Os ventos do sul sopram para o oeste,
Indigna é sua jornada.
Contenta-te com as juras incontestadas,
De um caminhar por ervas rupestres.
Não é arte, é erva,
Por ela dilacerada,
Completamente esgotada,
Que por um funil observa.
Olha galante para os desenhos,
As flores deste agreste.
Lutando prepusestes
Colher o mel do meu engenho.
Pobre como o cigarro tragado,
A bebida cuspida,
A barata lambida,
Na lama jogado.
Olha! Os ventos do sul sopram para o oeste.
Os patos já não mais migram.
As baleias já não mais cantam.
Os passos são só testes.
O chão é a forma do teu eu,
O caixão a tua morada,
Tua vida atormentada,
Pela esperança do jubileu.
Nesta canção percebo,
Narrando o conto
Não mais vejo rastro entorno,
De tão vil, não concebo.
Não imagino, não aceito
Os passos para onde caminham a emoção.
Olha! Os ventos do sul sopram para o oeste.
Sopram para nunca mais voltar.
Excomungados pelo ato,
Vomitados pelo abraço,
Escandalizados pelo verbo,
Desprezados pela solidão.
…
by Augusto Filho